O Projeto Mais Azul, desenvolvido pela UFC e apoiado pela Fundação CETREDE, promove a inclusão de jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O projeto facilita a integração desses indivíduos através de acompanhamento multidisciplinar, com foco em jovens da rede pública de ensino e seus familiares.

Francisco Rabelo, presidente da Fundação CETREDE, destaca a importância do projeto: “O Projeto Mais Azul é essencial para a inclusão social de pessoas com TEA, garantindo acesso à educação e informação. A parceria com a UFC mostra como a colaboração pode transformar vidas”. O projeto atende 1.000 pessoas com TEA, prioritariamente jovens da rede pública de ensino e suas famílias.

O projeto inclui palestras, oficinas e acompanhamento especializado, conforme a Lei Brasileira de Inclusão, que garante direitos e liberdades fundamentais para pessoas com deficiência, promovendo sua inclusão social e cidadania.

A Fundação CETREDE é responsável pela gestão financeira e administrativa do Projeto Mais Azul, assegurando a aplicação eficiente dos recursos e a transparência nas atividades. A experiência da Fundação garante a sustentabilidade e o impacto positivo das iniciativas.

Dados recentes mostram um aumento significativo de crianças e adolescentes com TEA matriculados em salas de aula comuns no Brasil, passando de 405.056 para 607.144 entre 2022 e 2023. No Ceará, o número de alunos com autismo infantil subiu de 3.717 para 14.082 matrículas entre 2012 e 2020, segundo dados da Secretaria de Educação Básica. 

Esse crescimento reforça a importância de projetos como o Mais Azul, que garantem oportunidades de desenvolvimento em um ambiente inclusivo e de apoio. Com a expansão desses esforços, espera-se que mais indivíduos com TEA tenham acesso a uma educação de qualidade e integração social, promovendo uma sociedade mais inclusiva e igualitária.